A lua não é
minha
Para rimar
a lua
Ela tem que
ser tua
Na rua em
que caminhas
A lua não
reflete minhas vestes
Para
brincar com a lua
Deve-se
estar nua
E pairar na
abóbada celeste
Quieta,
sozinha, verdadeira e crua
Iluminando
por ser iluminada
Diz tudo
silenciosa em suas fases de lua
Tudo está
já delimitado:
Para que
rime, nua te entrego a lua
Depois tudo
estará findado.
Revolta!
Quero minha
lua de volta.
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