Um ploc inaudível arranca a pluma do anjo
uma pluma branca que cai, pirlipimplim
vem descendo das esferas planetárias
Rodopiando placidamente contra o céu cobalto
A pluma do anjo se veste de bailarina
descreve arabescos, pliès, enquanto plana
pairando sobre o ar e partindo como aeroplano
Uma pluma plasmática sobre um céu de gelatina
As nuvens se abrem plenamente
e a pluma desce suavemente
ora repente, simples, ora complexamente
Acima das nuvens plissadas
a fitar a pluma que acopla sobre a mão
um raio de sol sublime me faz piscar os olhos
Plim
E o anjo pisca para mim
3 comentários:
Fabi, snhos de bailarina,pq vc não escreve sobre o tedio ,pois quando eu morrer provalvelmente escreveram no meu tumulo, MORREU DE TEDIO.BJS TIA MARIA SÃO PAULO.
rsrsrs, sabe que dá uma estoria engraçada neh... Bjs
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