Marejam os
olhos
Desatam os
nós
Tremulam
lábios côncavos,
Convexos
Farfalham
cílios
Qual espirotrombas
Besuntadas
No mel do
divino
Momento
Em que
infla-se o peito
De todo ar
que se pode inflar
Relaxam-se
os ombros
Réstias de
luz
Lampejos de
sabedoria
Ah
epifanias,
Extasiados
olhos
explodindo
em maresias
escorrem
pela areia
De uma face
serena
Contempla
Da janela além da fazenda
As
sinestesias
Da vida que
dança
Nas cores
perfumadas
De uma
tarde doce
Atravessando
a renda de tua venda
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