Facebabel
No nome do livro
No livro da face
faces
na face de um livro
livres faces
Ápice de humanidade
Congregam-se no
Templo titã
de Hipérion e Teia
filheiros
Castelo de fibra
ótica
utopicalidade
binária
do pensamento
anti-filo:
monolinguismo
tecnológico
Uma boca única
gritando onipresente
o caos da
onisciência
pináculo da
soberbia humana
No perfil de Pandora
Imagens sorridentes,
doutorado,
fotos nas águas
azuis do Caribe
um filho sendo
gerado
um carro novo
- Que mansão!
Felicidades ópticas,
desgraças célebres
Motim
Ftono clica curtir,
é o que Teia vê,
mas compartilha a
Kronos
intensionando
lançar-lhe os filhos
às profundezas de
Gaia
Da caixa escancarada
de Pandora
advém todos os
males do mundo…
Mas o pior deles
vem do próprio
pensamento
de querer enfiar a
todos
na mesma caixinha
minúscula
Compartilha, curte
Ignora…
Ah a dor dos
ignorados...
Face a face clama:
Babel, babel, babel
Lança tua tribo aos
confins
Espalha-te
Nosce Te Ipsum
Confunda-te com os
que te entendam
Filhinhos…
que vossa face
não esfacele a de
outrem
não sucite a ira de
Kronos
Recuse a falar a
mesma língua
Liberdade de
expressão
é expressar,
não violentar o
pensamento alheio
Que ganância
considerar,
que falamos ou que
falaremos
um dia a mesma
lingua…
A mãe traída sonha
que Réia há de
parir
o afável Interface
que tocará cliques
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