Sansões
descabelados
Pupilas
estupefatas
Sanções
esfaceladas
Entre
papilas palpitantes
Será
comédia?
Divina?
(...)
Mas não o
Dante dantes
Braços
abraçados às pilastras
De templos
há tempo desfarelados
Cálido Sansão
enfraquecido
Não mais da
ausência dos cabelos
A cabeça: escabelo
de Nero
Acendam
pirilampos
Às janelas,
nos campos
Propulsiona
deste módulo
Examina o
nódulo
E na lâmina
basal,
fina
treliça de macromoléculas
inocula o
epitélio
e ocupa o
receptor das lamininas
Ah
lamentáveis borboletas obsoletas
Esculpidas
em lápis-lazúli
Paralelos
de lei
Anéis de
reis
Azuis,
As libélulas
pululantes
Paliativas
Navegam ao
vento
Em hálitos de
alento