Algas emaranhadas aos cabelos
Dançando qual tentáculos
Coroando a face pálida
A boca encarnada cerrada
As bolhas extintas
Olhos vitreos fitam além
Do vai vem sereno
Dos peixinhos coloridos
Um pé descalço
O outro ostenta o sapato
Bordado de vidrilhos
Cintilantes
A fazenda farfalhante brilha
Ondulando qual flâmula
De um conquistador
O pé alvo, descalço
Balouça no plasma
Resvala na anêmona
Furtacor
Como que em troça
O vestido está preso
À cadeira entalhada
Enterrada na areia
Perpendicularmente
Pés de garras de águia
Seguram um globo
Anima Mea
Livre
Voam braços
As pulseiras cintilam
As pérolas do colar arrebentado
Ornamentam a areia
Circundando o pé calçado
De volta ao berço
O fundo do mar está em festa
A sua destra reluzem objetos
Destroços
Ondulam tecidos
Ariscos mariscos
Enquanto os novos súditos
reverentemente
circundam em ciranda
à nova rainha
Marina